Autora descarta redenção para Amora, mocinha com ares de vilã de ‘Sangue Bom’: ‘Não tenho a menor simpatia por ela’
Anti-heroínas não são exatamente novidades nas telenovelas. Nos anos 80, Viúva Porcina (Regina Duarte) já fugia à regra em “Roque Santeiro”. Mas, não se pode negar, elas têm surgido com maior constância na última década. Em 2007, Gilberto Braga e Ricardo Linhares foram pegos de surpresa ao perceber que o público amava mais Bebel (Camila Pitanga), uma prostituta de caráter duvidoso, que a mocinha Paula (Alessandra Negrini). Nina (Débora Falabella), de “Avenida Brasil”, por exemplo, revezava as maldades com Carminha (Adriana Esteves). Donatella, de “A Favorita” também despertava questionamentos sobre a maneira como se comportava. Com Amora, papel de Sophie Charlotte em “Sangue Bom” não é diferente.
Os primeiros grupos de discussão da novela das sete mostraram que parte dos espectadores não entendia a dualidade da personagem. Afinal, a filha de Bárbara Ellen (Giulia Gam) é boa ou má? A favor, há seu amor por Bento (Marco Pigossi), sua infância difícil e a maneira como se opõe ao maldoso Fabinho (Humberto Carrão). Contra: a maneira com que trata a irmã Malu (Fernanda Vasconcellos) e a avó Madá (Fafy Siqueira) e as atitudes radicais – chegou a incendiar uma ONG e trocar exames de DNA para tornar o namorado rico.
A ambiguidade é bem vinda na grande maioria das vezes. Afinal, no mundo real ninguém é bonzinho o tempo todo. Nas últimas semanas, no entanto, Amora tem ido cada vez mais para o lado negro da força. Tem armado uma após a outra e age dissimuladamente. Parece ter assumido de vez o posto de vilã da trama. A coluna procurou Maria Adelaide Amaral para saber se essa faceta estava prevista desde o começo ou foi acentuada no decorrer da história: “Já estava muito claro na sinopse que Amora iria trocar os exames de DNA e cometer toda a sorte de atos ilícitos e/ou inescrupulosos para ficar com o Bento e torná-lo rico. Apesar disso, uma grande parte do público torce por ela e acredita na sua redenção”, afirma a autora. “Uma coisa é certa: ela ama sinceramente o Bento e, do seu ponto de vista, todas as atrocidades que vem cometendo foram em nome do amor e da Justiça. Afinal, não seria que o mau-caráter do Fabinho herdasse boa parte da fortuna de Plínio”.
Apesar de justificar as maldades da mocinha, Maria Adelaide descarta a possibilidade de redenção para a mocinha no final da novela. E mais: revela que antipatiza com a personagem: “Francamente, ao contrário do Vincent (Villari, co-autor), não tenho a menor simpatia pela Amora e acho que ela deve pagar muito caro pelo que fez. Mas o Brasil é o país da impunidade e com ela suponho que não seria diferente. Quanto à sua redenção, se houver, será tão ambígua quanto a personagem”.
Ou seja: Amora deve seguir aprontando maldades até o último capítulo.
Fonte : Ig - Coluna na TV

Ou seja, pega-se a protagonista da trama, transforma em vilã e ainda chamam essa novela de Sangue Bom, o que tem de Sangue Bom em se fazer isso???? A novela não deveria primar pela redenção dos personagens???? Não gostei!
ResponderExcluirOdeio esses autores num grau. Nunca mais assisto a uma novela deles.
ResponderExcluirA eu acho que uma redenção da amora seria muito bom no final da novela afinal as pessoas mudam se até o Fabinho mudou e fez coisas piores que ela,ta certo que ela fez várias coisas ruins, e pelo que eu vejo dessa novela um final com a amora pagando pelo o que fez no passado seria muito chato e iria decepcionar vários fãs da (amora campana) SOPHIE CHARLOTTE como eu e um final assim como esta escrito SEM REDENÇÃO DA AMORA SERIA FALSO NA MINHA OPINIÃO.
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