Sophie Charlotte revela desejo de cantar: " Quem sabe lançar um disco?"

terça-feira, abril 25, 2023


Sophie Charlotte, de 33 anos, foi a cover girl da revista Bazaar no mês da mulher. A atriz estará, muitas vezes neste ano, nas telinhas e telonas. Além de “O Rio do Desejo”, que estreou nos cinemas em março, dará vida a Gal Costa, no filme “Meu Nome é Gal”, previsto para outubro. Ao podcast “Garotas da Capa”, ela revela a vontade de explorar a voz após ter gravado músicas para a trilha sonora e, em um passado recente, ter cantado ao lado de Roberto Carlos. “Quem sabe cantar e gravar um disco? Tenho vontade”, conta.


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Talvez falte a ela entender esse repertório. Para dar start, pensa em um “show intimista” ou, quem sabe, explorar lançamentos de singles até se encontrar musicalmente.”Cantar, para mim, sempre ocupou um espaço sagrado e misterioso. Uma entrega tão grande. E não tem barreira de personagem. A música é muito absoluta. É preciso coragem e quero muito”. Mas até se dedicar a isso pode demorar. Porque, neste ano, ela ainda estará no suspense “The Killer” (Netflix), adaptação do quadrinho homônimo com Michael Fassbender no papel principal, em novembro. Sem contar a segunda temporada da novela “Todas as Flores” (que tem novos episódios lançados toda quarta-feira, no Globoplay).


Recém-adepta das rotinas de skincare, Sophie ainda não fez nenhum procedimento estético invasivo. “Ainda”, frisa. Não recrimina quem faz, mas é algo “muito novo” para ela. “Todo mundo tem que buscar sua felicidade. Mas, também, quero me dar o direito a envelhecer. Tudo o que vem com o amadurecimento, viver isso de uma forma mais saudável e real… A melhor opção que temos é envelhecer. A outra (morte) é muito triste”. Para ela, entender a passagem do tempo é algo importante. “Falo isso, também, para mim. A juventude é a coisa mais maravilhosa, linda e potente. Mas não é a única possibilidade de vida”.


Tendo passado a maior parte do tempo da pandemia em casa, no Rio de Janeiro, ela ressignificou a jornada dos afazeres domésticos, aproveitou para estudar inglês ouvindo podcasts, além de passar mais tempo com o marido, o também ator Daniel de Oliveira, e do filho Otto, que acaba de completar sete anos. “Me fez amar e abraçar ainda mais meu ofício, privilégios e entender cada um deles”. Com o pequeno, impõe limites de telas, e ele mesmo cobra uma postura da mãe longe do celular. Afinal, a vida deve ser curtida ao máximo, não apenas através das telas. “A vida está na sua frente, seu filho está crescendo, a flor está ali, o pôr do sol lindo. Muito mais lindo pela sua retina do que pela câmera do celular”.


No podcast, Sophie falou ainda sobre seu sincretismo religioso, que – segundo ela – sua fé é algo muito pessoal. “Acredito muito em Nossa Senhora, sou de Oxum. Eu acendo vela, acredito muito no poder da oração e do bem. Tomo banho de sal grosso e faço mapa astral”, lista. “Não apoio a minha realidade nisso, mas gosto de dialogar com o mistério”.


Apresentado por André Aloi, a edição ficou por conta de Will Dias e a arte de capa, que acompanha o ep. de número 37, foi feita por Felipe Rodrigues. Play!


Um meme seu…
O do pão, com certeza. (Nele, ela leva um tabefe enquanto come um pão, cena da novela “Ti-ti-ti”, da Globo). Ressuscitaram um momento de uma cena que fiz com a Elisângela. Tenho figurinha disso, adoro figurinhas… Tenho minhas, de amigos.


Minha playlist
Gal, óbvio. A mais completa e a que mais ouvi nos últimos anos. Escuto muito Gal, Caetano (Veloso), Gil, Maria Bethânia, Milton Nascimento. Amo também: Céu, Marina Sena, Bala Desejo. Rita Lee, maravilhosa! Tem uma música que escutei tanto ano passado, “corre-corre”, no repeat. Escuto bastante jazz e música clássica.


Me faz dormir
Inusitado, vai… eu adoro ASMR (Resposta Sensorial Autônoma do Meridiano).


Maior lição para o Otto
Acho que se respeitar e respeitar os outros. Esse diálogo, consigo e com o outro, essas barreiras, limites e o entendimento dos próprios limites, dos próprios desejos, de se colocar… Acho que ele já está bem encaminhado. Tenho aprendido mais com ele do que tenho ensinado. Aprendi cedo que ele ia me guiar nesse processo.


Na cinebiografia de Sophie…
Uau! Agora você me pegou. Cinebiografia minha? Nunca pensei! Seriam: a vivência do show “Fatal”, que está no filme (da Gal). O parto do Otto, que foi revolucionário, um portal de amor. Cena bem louca, porque, quando o Otto nasceu, a primeira coisa que falei foi “sim, sim, sim”, mas muito agudo. Nunca vi em uma cena de parto. E teve um dia mágico, quando estava em Santo Amaro (BA), na lavagem da Nossa Senhora da Purificação com Bethânia e Caetano, cantando. Tarde linda e luminosa.


Futuro
Desejo, realmente, que o lançamento desses filmes seja belo, que chegue ao maior número de pessoas. A gente está voltando agora, conseguindo lançar nos cinemas. Se eu tivesse que projetar, seria uma sala de cinema cheia de gente, conseguindo entregar emoção e alegria. Um momento mágico.


Bilhetinho para o fim do ano
O óbvio seria: Ufa, deu tudo certo. Mas acho que seria algo assim: Que aventura, hein?


Fonte: Uol 

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